quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A alegoria da caverna de Platão


Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.

Análise

  • O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos.
  • Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos.
  • Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade.
  • Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.
  • O que é a luz do Sol? A luz da verdade.
  • O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade.
        Agora, você já se perguntou se vive na caverna? Ou até mesmo em um tipo de caverna criada por você mesmo? Os grilhões e as correntes de fato aprisionam muitas pessoas, vivemos rodeados de pessoas acorrentadas, de pessoas que vivem na caverna.          Não sou eu nem você que irá tirar elas de lá, chega a ser perigoso (risos).
        Não necessariamente você precisa ser ou irá ser um filosofo ao sair da caverna, a forma com que você ver e observa as “coisas” e a outra pessoa que você será assim que sair da caverna determina isso.
        Sim, encontramos uma enorme sabedoria na filosofia, mais não considero a verdade.      Não existe verdade absoluta na humanidade ou na forma de visão humanista. Afinal, chegaram a criar algo como o Solipismo e ainda pessoas acreditam...!
        Liberte-se da caverna, caro leitor! A forma? Procure-a!

sábado, 20 de novembro de 2010

[Mitologia Grega] Orfeu e Eurídice

        
          "Orfeu, filho de Apolo e da ninfa Calíope, recebeu de seu pai uma lira como presente, e aprendeu a tocá-la com tal perfeição que nada podia resistir ao encanto de sua música. Não somente os seus semelhantes, mas também os animais abrandavam-se aos seus acordes e reuniam-se em torno dele, em transe, esquecendo sua ferocidade. As próprias árvores eram sensíveis ao som maravilhoso, e até as rochas perdiam algo de sua dureza, amaciadas pelas notas saídas do instrumento.

            Himeneu, o deus dos casamentos, foi convocado para abençoar com sua presença a união de Orfeu e Eurídice, mas embora tivesse comparecido, não levou augúrios favoráveis. Sua própria tocha fumegou durante a cerimônia, fazendo lacrimejar os olhos dos noivos. Confirmando tais prognósticos, Eurídice, pouco depois do casamento, passeava com as ninfas suas companheiras quando foi vista pelo pastor Aristeu, que fascinado por sua beleza, tentou conquistá-la. Ela fugiu, e na fuga, ao pisar em uma cobra, foi mordida no pé e morreu. Durante dias Orfeu, inconformado, clamou o seu pesar para deuses e homens, mas como nada conseguiu, resolveu procurar a esposa na região dos mortos. Desceu ao reino das sombras, passou por multidões de fantasmas e apresentou-se diante de Plutão e Prosérpina, onde cantou acompanhado pela lira:

            “Ó, divindades do mundo inferior, para o qual todos nós que vivemos teremos que vir um dia, escutai as minhas palavras, pois elas são verdadeiras. Não venho para espionar os segredos do Tártaro, nem para tentar experimentar minha força contra o cão de três cabeças que guarda a entrada. Venho à procura de minha esposa, a cuja mocidade o dente de uma venenosa víbora pôs um fim prematuro.O Amor aqui me trouxe, o Amor, um deus-todo-poderoso que mora entre nós, na Terra, e também aqui, se as velhas tradições dizem a verdade. Imploro-vos: uni de novo os fios da vida de Eurídice. Nós todos somos destinados a vós, e mais cedo ou mais tarde passaremos ao vosso domínio. Também ela, quando tiver cumprido o termo de sua vida, será devidamente vossa. Até então, porém, deixem-na comigo, eu vos imploro. Se recusardes, não poderei voltar sozinho; triunfareis com a morte de nós dois”.

            Enquanto ele cantava sua súplica, os próprios fantasmas derramavam lágrimas enternecidas. Tântalo, apesar da sede, parou por um momento os seus esforços para conseguir água; a roda de Ixion ficou imóvel: o abutre cessou de despedaçar o fígado do gigante; as filhas de Danaus descansaram do trabalho de carregar água em uma peneira; e Sísifo sentou-se em seu rochedo para escutar. Então, pela primeira vez, segundo se diz, as faces das Fúrias umedeceram-se de lágrimas. Prosérpina não pôde resistir, e o próprio Plutão cedeu. Eurídice foi chamada e saiu do meio dos fantasmas recém-chegados, coxeando devido à ferida no pé. Orfeu teve permissão de levá-la consigo, com uma condição: a de que não se voltaria para olhá-la enquanto não tivessem chegado à atmosfera superior.

            E assim saíram os dois num silêncio absoluto, caminhando através de passagens escuras e íngremes, Orfeu na frente e Eurídice atrás, e já estavam quase atingindo o mundo superior quando ele olhou por sob os ombros para certificar-se de que a esposa o seguia, e imediatamente a viu ser arrebatada num turbilhão irresistível. Desesperados, marido e mulher ainda estenderam os braços buscando um abraço derradeiro, mas somente apertaram o ar. Ele tentou seguí-la, acreditando que poderia libertá-la novamente, mas o rude barqueiro o repeliu e recusou dar-lhe passagem. Orfeu deixou-se ficar à margem do lago durante sete dias, sem comer ou dormir, mas depois abandonou aquele lugar cantando os seus lamentos.

Dali em diante ele se manteve alheio a outras mulheres, entregue à lembrança do seu infortúnio. As donzelas trácias fizeram tudo para seduzi-lo, mas como ele as repelia, elas o perseguiram enquanto puderam, até que certo dia, cansadas de vê-lo insensível aos seus encantos, uma delas, excitada pelos ritos de Baco, exclamou: - “Ali está aquele que nos despreza!”, e lançou-lhe seu dardo. A arma, mal chegou ao alcance do som da lira de Orfeu, caiu inofensiva a seus pés, o mesmo acontecendo com as pedras que lhes foram atiradas. Com isso as mulheres ficaram ainda mais irritadas, aumentaram a intensidade da gritaria para abafar o som da música, e assim Orfeu finalmente foi atingido (ilustração acima). Furiosas, as mulheres despedaçaram o corpo do músico e atiraram sua lira e sua cabeça nas águas do rio Evros, mas ambas flutuaram correnteza abaixo ainda tocando e cantando uma música triste, respondida com plangente sinfonia pelas margens do curso d’água. Diz a lenda que elas pararam em Lesbos, onde existiu provavelmente um santuário órfico.

As Musas ajuntaram os fragmentos do corpo de Orfeu e os enterraram em Limerra, onde, segundo se diz, o rouxinol canta sobre seu túmulo mais suavemente que em qualquer outra parte da Grécia. A lira foi colocada por Júpiter entre as estrelas, enquanto o poeta, ao entrar pela segundo vez no Tártaro, procurou Eurídice e a tomou nos braços. Os dois passearam pelos campos venturosos, juntos agora, indo na frente ora ele, ora ela, com Orfeu admirando sua amada tanto quanto desejava, sem ser castigado por um olhar descuidado."

A história de Orfeu, transmitida por diversos poetas clássicos, foi popular mesmo na Idade Média, sendo narrada em várias lendas medievais na forma de conto de fadas nórdico. Não se sabe ao certo que figura humana ou divina está simbolizada nessa passagem. Alguns mitólogos o representam como um filósofo em busca de novos conhecimentos; outros, como um músico tão maravilhoso que personifica a música e o ritmo; além dos que o consideram um vidente fundador de ritos místicos, sobretudo dionisíacos; ou então astrólogo, e finalmente como um missionário da civilização em terras bárbaras, sendo-lhe atribuída a autoria de alguns livros.


Fonte: O Livro de Ouro da Mitologia

 É um mito bonito não é? Mais um mito com base no amor romântico, que por sua vez também é um mito. É inspirador também. Orfeu descendo ao terrível reino de Hades,mostrando que o amor é capaz de ultrapassar quase tudo(entenderam? quase) e fazer com que a mente humana esqueça o impossível. Mas, o final mostra claramente que nem o lendário poder do amor pode ultrapassar a morte e que nossos instintos são traiçoeiros.

sábado, 13 de novembro de 2010

[Divulgação] Renantique


Descrição retirada do blog da mesma:

"Grupo independente, o conjunto de Música Antiga Renantique foi criado em junho de 1996 por integrantes do Grupo de Flauta Doce do Centro de Criatividade e pelo soprano Adélia Vieira (in memorian) com o intuito de executar a música da Idade Média e Renancença, algo inédito em Sergipe. Tal iniciativa insere-se no movimento de redescoberta da Música Antiga com interpretação e cópias de instrumentos de época, Performance Intruída Historicamente, que tomou vulto na Europa e EUA desde meados do século passado. E, no Brasil, surgiram alguns grupos do gênero nas últimas décadas, como: Trovadores Medievais (Porto Alegre), Música Antiga da UFF e Longa Florata (Niterói), Syntagma (Fortaleza), Neuma e Ars Mensurbilis (Londrina), Quadro Cervantes e A Tempo (Rio de Janeiro), entre outros.
O Renantique tem a estrutura de um Broken Consort renascentista, onde são combinados instrumentos de famílias diferentes (sopro, cordas e percusão), cópias autênticas dos instrumentos da Idade Média e Renascença, e as vozes: soprano, contralto, contratenor, tenor e barítono, utilizando-se antigas técnicas para a execução dos instrumentos e para a emissão das vozes,
Os integrantes do Conjunto de Música Antiga Renantique vêm se dedicando e se especializando em Música Antiga com professores do Brasil e de outros países, através dos cursos de festivais internacionais, como as Oficinas de Música de Curitiba e do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora e do VII Encontro de Música Antiga de Olinda/PE.
Difudindo um amplo repertório da Idade Média e Renascença, como: Música das Cruzadas; dos Trobadours, Trouvéres e Minnisingers; Cantigas de Santa Maria e Martin Codax; do Manuscrito de Carmina Burana; Danças medievais e renascentistas; Trecento Italiano; Música Franco-Flamenga séc. XV; Música de Henrrique VIII e sua corte; Música Elizabetana e do Teatro de Shakespeare e Música Ibérica séc. XVI. Desde que foi criado, o grupo desenvolve projetos com concertos frequentes na capital e no interior de Sergipe, assim como, em seus Estados vizinhos, Alagoas e Bahia a convite de universidades e centros culturais."

Minha opinião: 

Bom,ótimo,lindo são apenas algumas palavras simples pra tentar definir o grupo. Me sinto honrado por ter um grupo como o Renantique em minha terra, em poder dizer que Renantique é sergipana e poder ver as apresentações da mesma. Fui a apenas dois até hoje, mais foi o suficiente pra ver que eles fazem um ótimo trabalho, fazem bastante pesquisa,passando informações das canções ao público com clareza,e executando um som maravilhoso.

Não é novidade o Renantique tocar no Teatro Tobias Barreto e lotar como fizeram na apresentação de ontem(12/11/2010), o fato já se repetiu outras vezes, prova que despertou o povo sergipano para apreciar o que é bom,afinal nos dias atuais estamos repleto de "músicas" sem sentido algum e que não nos transmite exatamente nada.

Eu espero que eles continuem assim,e vida longa ao Renantique e ao grupo de dança(abraço pra Aninha do grupo*-*).

Blog deles: http://renantique.blogspot.com/
Orkut : http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=27431849233745945


terça-feira, 12 de outubro de 2010

[Divulgação] Taberna Folk


Formada no ano de 2008 DC, com o intuito de resgatar músicas na sua maioria da Europa medieval. O objetivo do grupo é trazer para os tempos de hoje, uma das melhores formas de diversão de nossos antepassados, trazendo o clima e a alegria das antigas tabernas. A idéia a muito tempo é fermentada pelo violonista clássico formado em Tatuí, Ricardo Amaro ( cordas, sopros ) juntamente com Henrique Romagnolo ( cordas ), Hugo Taboga ( percussão) e Karina Moreno ( percussão ), mas somente em 2008 é concretizada a formação da banda. O repertório basicamente consiste em temas tradicionais medievais, celtas, germânicos, nórdicos etc., assim como músicas próprias que tem por intenção recriar o estilo da época.


Vale a pena conferir, é um ótimo som, música encantadora feita por ótimos músicos, infelizmente ainda não fui a uma apresentação deles, mais breve eu irei e futuramente eles vão tocar no meu casamento hahahahha(já avisei ao Bardo u.u )



Myspace : http://www.myspace.com/thetabernafolk

Comunidade no orkut : http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=98377797

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Namárië? O que é?

Várias pessoas me questionaram sobre o título do blog, o Namárië. Fique de comentar aqui do que se trata a algum tempo e fui adiando e não postei. Vamos ao que interessa!!!

Namárië se trata do maior texto(poema) em Quenya(linguagem élfica) em O senhor dos Anéis. A palavra em si significa Adeus, já o texto, é também conhecido como Lamento de Galadriel ou mesmo ou "Namárie, Alteriello Nainië Lóriendesse"(O lamento de Galadriel em Lórien). Dos livros da trilogia, o que apresenta o poema é A sociedade do Anel, logo depois da passagem da comitiva por Lórien, no momento em que se preparam para sair eles são abordados por Galadriel e Celeborn. Galadriel então entoa uma canção de despedida para eles que é exatamente o Namárië.
Segue o Namárië em Quenya e a tradução para o português.

Ai! laurië lantar lassi súrinen, 
Yéni únótimë ve rámar aldaron! 
Yéni ve lintë yuldar avánier 
mi oromardi lissë-miruvóreva 
Andúnë pella, Vardo tellumar
 nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.
Sí man i yulma nin enquantuva?

 An sí Tintallë Varda Oiolossëo
 ve fanyar máryat Elentári ortanë 
ar ilyë tier undulávë lumbulë
 ar sindanóriello caita mornië 
i falmalinnar imbë met, ar hísië 
untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!


 Namárië! Nai hiruvalyë Valimar! 
Nai elyë hiruva! Namárië!

Tradução:

Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
 Longos anos inumeráveis como as asas das árvores! 
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel 
Em salões altos além do oeste, 
Sob as abóbadas azuis de Varda
 Onde as estrelas tremem na canção 
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça outra vez?
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
 do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
 E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
 E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
 sobre as ondas espumantes entre nós
 E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre . 
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar. 
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!

Namárie em Tengwar(digamos que é o alfabeto rúnico dos elfos)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Recomendação de livro - O senhor dos anéis

 
O senhor dos anéis é simplesmente uma obra magnífica, considero a maior obra de fantasia/ficção que já li. É uma aventura épica e fantástica pela Terra-Média, a cada página lida o fascínio vai aumentando, assim prendendo o leitor facilmente na história. J. R. R. Tolkien criou um mundo próprio,imaginário, repleto de criaturas e seres que viveram na Terra-Média, deu a essas criaturas nomes, cultura,personalidade, língua,costumes e claro, vida a cada um deles.
A história está divida em : A Sociedade do Anel; As Duas Torres e O Retorno do Rei (E também O Silmarillion que conta a história anterior a "O Hobbit" e à trilogia).
Para não contar a história dos livros, fazendo um resumo simples e “feinho”(porque resumir tamanha grandiosidade em pouquíssimas linhas é impossível,ao menos para mim haha):





                                                                                   (mapa ta Terra-Média)
 


A sociedade do Anel
: Um breve prólogo sobre os hobbits, Bilbo bolseiro e seu
centésimo décimo primeiro aniversário; A descoberta do anel; Gandalf(mago) aconselha e pede a Frodo(hobbit,neto de Bilbo) para sair do Condado juntamente com o “Um anel”assim Frodo parte juntamente com seus companheiros hobbits para levar o anel ate um lugar determinado por Gandalf para destruir ele posteriormente nas Montanhas da Perdição...mas..até lá e depois disso..só vocês lendo ARRÁ PEGADINHA DO MALANDRO =D.

As Duas Torres: A saga continua, só que aqui a comitiva do anel já está dividida, Frodo e Sam vão em direção à Mordor,mas não sozinhos, uma criaturinha pra lá de perturbada acompanha eles,Sméagol ou Gollum.  Aragorn, Légolas e Gimli continuam a busca de Merry e Pippin. Enquanto isso, Saruman (mago) resolve unir-se às forças de Sauron (O senhor do escuro), para que juntos possam dominar a Terra-Média. Saruman prepara um exercito de Orcs, assim derrubando árvores das  Florestas. Gandalf acha Aragorn, Légolas e Gimli. Frodo e Sam continuam sua  caminhada rumo à Mordor, confiando em seu “fiel” servidor, Sméagol. Mas… até quando?

O Retorno do Rei: Aqui não vou comentar muito pra não estragar pra quem vai ler ^^, ou eventualmente já está lendo. Vou resumir em: Aragorn e o Rei Théoden tentam desesperadamente proteger Gondor da invasão de milhares de Orcs,Frodo e Sam consegue entrar em Mordor,a resistência humana contra Sauron em Minas Tirith. É tenso do inicio ao fim.

O Silmarillion e O Hobbit: Tanto o Hobbit quando o Silmarillion são anteriores à trilogia acima, o Hobbit conta a história de Bilbo bolseiro, que no inicio temos a impressão de ser apenas um hobbit fanfarrão de pés peludos, mas com o decorrer da história percebemos que o fanfarrão virou herói. O Silmarillion é anterior a o Hobbit e a trilogia, é simplesmente lindo, é praticamente uma enciclopédia sobre toda a história. E tem a história muito bonita de Beren e Lúthien, que foi  inspirada na própria vida do Tolkien e sua esposa, a qual foi a única que ele amou em toda sua vida.



Pronto, agora é só ir na livraria mais próxima e comprar todos,eu já tenho os 5, e você?  Ah, ou pode comprar por um desses links:

http://www.submarino.com.br/busca?dep=%20&q=O%20senhor%20dos%20Aneis&group=240991

http://www.mercadolivre.com/   (não vou postar link direto pra não favorecer nenhum vendedor, procurem por livro senhor dos anéis)


J.R.R Tolkien

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Política

      Em ano de eleição, ou melhor, muito próximo da eleição, porque eu não comento algo sobre política aqui?
 Política é um assunto considerado chato, enjoativo e que muitas pessoas não gostam de debater ou comentar algo a respeito. Mas talvez se existisse um conhecimento maior sobre o assunto e as pessoas costumassem conversar mais a respeito, o nosso Brasil,nossa querida pátria amada, poderia ser bem melhor e ter um sistema político mais avançado e menos falho e corrupto do que o que existe hoje aqui.
     O conformismo é uma das principais causas de termos um país onde a corrupção predomina. Mal falamos em política ou em políticos e o que pensamos de imediato é: ladrões. A população tem culpa, criaram uma cobra e o alimento para ela se fortalecer foi o tempo,foi a preguiça,isso mesmo,preguiça de ler, de pensar, de se informar, caindo no abismo da ignorância.
     Conscientize-se, procure saber mais sobre questões políticas, sobre o candidato que você vai votar, os projetos e feitos dele (caso já atuante na política) e não faça como muitos que vende seu voto, para assim termos um Brasil melhor.
AVANTE PÁTRIA AMADA!!!