terça-feira, 12 de outubro de 2010

[Divulgação] Taberna Folk


Formada no ano de 2008 DC, com o intuito de resgatar músicas na sua maioria da Europa medieval. O objetivo do grupo é trazer para os tempos de hoje, uma das melhores formas de diversão de nossos antepassados, trazendo o clima e a alegria das antigas tabernas. A idéia a muito tempo é fermentada pelo violonista clássico formado em Tatuí, Ricardo Amaro ( cordas, sopros ) juntamente com Henrique Romagnolo ( cordas ), Hugo Taboga ( percussão) e Karina Moreno ( percussão ), mas somente em 2008 é concretizada a formação da banda. O repertório basicamente consiste em temas tradicionais medievais, celtas, germânicos, nórdicos etc., assim como músicas próprias que tem por intenção recriar o estilo da época.


Vale a pena conferir, é um ótimo som, música encantadora feita por ótimos músicos, infelizmente ainda não fui a uma apresentação deles, mais breve eu irei e futuramente eles vão tocar no meu casamento hahahahha(já avisei ao Bardo u.u )



Myspace : http://www.myspace.com/thetabernafolk

Comunidade no orkut : http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=98377797

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Namárië? O que é?

Várias pessoas me questionaram sobre o título do blog, o Namárië. Fique de comentar aqui do que se trata a algum tempo e fui adiando e não postei. Vamos ao que interessa!!!

Namárië se trata do maior texto(poema) em Quenya(linguagem élfica) em O senhor dos Anéis. A palavra em si significa Adeus, já o texto, é também conhecido como Lamento de Galadriel ou mesmo ou "Namárie, Alteriello Nainië Lóriendesse"(O lamento de Galadriel em Lórien). Dos livros da trilogia, o que apresenta o poema é A sociedade do Anel, logo depois da passagem da comitiva por Lórien, no momento em que se preparam para sair eles são abordados por Galadriel e Celeborn. Galadriel então entoa uma canção de despedida para eles que é exatamente o Namárië.
Segue o Namárië em Quenya e a tradução para o português.

Ai! laurië lantar lassi súrinen, 
Yéni únótimë ve rámar aldaron! 
Yéni ve lintë yuldar avánier 
mi oromardi lissë-miruvóreva 
Andúnë pella, Vardo tellumar
 nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.
Sí man i yulma nin enquantuva?

 An sí Tintallë Varda Oiolossëo
 ve fanyar máryat Elentári ortanë 
ar ilyë tier undulávë lumbulë
 ar sindanóriello caita mornië 
i falmalinnar imbë met, ar hísië 
untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!


 Namárië! Nai hiruvalyë Valimar! 
Nai elyë hiruva! Namárië!

Tradução:

Ah! Como ouro caem as folhas ao vento,
 Longos anos inumeráveis como as asas das árvores! 
Os longos anos se passaram como goles rápidos do doce hidromel 
Em salões altos além do oeste, 
Sob as abóbadas azuis de Varda
 Onde as estrelas tremem na canção 
De sua voz de Santa e Rainha.
Quem agora há de encher-me a taça outra vez?
Pois agora a Inflamadora, Varda, a Rainha das Estrelas,
 do Monte Semprebranco, ergueu suas mãos como nuvens
 E todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;
 E de uma terra cinzenta a escuridão se deita
 sobre as ondas espumantes entre nós
 E a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre . 
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar. 
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!

Namárie em Tengwar(digamos que é o alfabeto rúnico dos elfos)